O jogo Prey for the Gods, que acabou em primeiro lugar na nossa lista de jogos indies mais promissores de 2017, acabou tendo que mudar de nome graças a uma ação judicial da Bethesda, que como todos sabem, vai lançar esse mês um jogo chamado Prey.
O No Matter Studios anunciou a mudança em uma de suas atualizações para os fundadores do Kickstarter:
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O No Matter Studios anunciou a mudança em uma de suas atualizações para os fundadores do Kickstarter:
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“Nós pensamos em lutar contra essa decisão e nós pensamos nisso há bastante tempo. Algo como uma disputa de marca pode ser longa e dependendo do quanto o outro lado queira brigar, ela pode ser bem cara. Nós não queremos gastar nossa preciosa verba do Kickstarter nisso, nem queremos pedir verba adicional para uma briga jurídica.”
O novo nome escolhido para o jogo, em acordo com a Bethesda, ainda é bem parecido com o original, agora se chama Praey for the Gods. De certa forma ainda mantendo a ambiguidade do título original, que fazia uma brincadeira entre "rezar" e "presa". Um dos acordos feitos pelo estúdio é que o game ainda pode manter a sua logo original, que é tem escrito Prey, porém com o E sendo na verdade a silhueta de uma mulher rezando, mas toda vez que o jogo for escrito, ele será escrito como Praey for the Gods.
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Não é a primeira vez que a Bethesda faz isso, em 2012, a Bethesda / Zenimax entraram com uma ação judicial contra Scrolls, jogo de cartas da Mojang por ter no nome a mesma palavra que tem no título completo dos jogos da saga The Elder Scrolls. Em 2015 o mesmo aconteceu com o jogo mobile Fortress Fallout, bem, nem precisamos explicar o que há de “errado” com o nome.
De acordo com a Pete Hines, diretor da Bethesda, entretanto, eles não tiveram escolha no caso dePreyPraey for the Gods:
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De acordo com a Pete Hines, diretor da Bethesda, entretanto, eles não tiveram escolha no caso de
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“Se nós não se opuséssemos a marca, nós estaríamos correndo risco de perder a marca Prey e isso é inaceitável. Infelizmente, é assim que as leis de registro de marca funcionam”.
Eu não sou especialista nas leis de Trademark americanas para avaliar se o que Hines disse faz sentido ou não, mas uma coisa é certa, a Bethesda tem um histórico de ser uma empresa bastante litigiosa e brigar com ela nesse âmbito nunca parece uma boa ideia.